Opa, comecei a escrever justamente pelas cartas. Adolescendo e conversando com a parentada e os amigos. Eu estudava no interior de São Paulo (Lins), depois fui para o Rio de Janeiro. Naquele tempo, não havia meio econômico de nos comunicarmos. Fiz amigos epistolares. Briguei com meu tio por carta. Fazia questão de manter minha mãe informada do que eu andava fazendo (em parte). Mantive correspondência com meu tio caçula, que esteve preso... Creio que também namorei. Não me lembro, porém, disso.
Voltarei a escrever cartas. De algum modo. Para recomeçar (eu, meus personagens, meus homônimos).
Não sei amo seus textos porquê eles me cutucam a achar que não entendi nada, e no momento seguindo....que entendi tudo - porquê eu também sou assim.
É quase ver um pedaço da confusão que é o falatório na minha mente em meio à louça para guardar, a compra de um novo dicionário, a boa (às vezes má) vontade-de-morrê e mais.
Partilhando a mesma: esperando que ninguém leia/veja/ouça/saiba (mas, torcendo que leiam para que eu tenha a falsa lembrança que bem que eu podia ser uma musa raivosa de alguém).
Se fizesse mais sentido eu até levava pra terapia! 😅
Linda, a gente ainda vai abrir uma escola de inglês louquíssima, com sala dos professores dentro duma piscina e os alunos vestidos de palhacinhos. <3 <3
Passeando pelo Substack hoje, justo hoje, que escrevi uma carta que nunca existiu (porque as cartas só existem quando o destinatário recebe) e me deparo com essa receita médica para salvar escritores. Posologia, modo de usar, efeitos colaterais. Posso ver a caixa: “Escrever-cartas 600.000 mg”. Laboratório da Fal. Obrigada, doutora. Já me sinto melhor. 🥰
Opa, comecei a escrever justamente pelas cartas. Adolescendo e conversando com a parentada e os amigos. Eu estudava no interior de São Paulo (Lins), depois fui para o Rio de Janeiro. Naquele tempo, não havia meio econômico de nos comunicarmos. Fiz amigos epistolares. Briguei com meu tio por carta. Fazia questão de manter minha mãe informada do que eu andava fazendo (em parte). Mantive correspondência com meu tio caçula, que esteve preso... Creio que também namorei. Não me lembro, porém, disso.
Voltarei a escrever cartas. De algum modo. Para recomeçar (eu, meus personagens, meus homônimos).
Valeu, Fal!
Nossa, que lindo. <3 <3
nem me lembro da última vez em que escrevi uma carta. taí uma boa ideia…
é uma diliça escrever carta.
Não sei amo seus textos porquê eles me cutucam a achar que não entendi nada, e no momento seguindo....que entendi tudo - porquê eu também sou assim.
É quase ver um pedaço da confusão que é o falatório na minha mente em meio à louça para guardar, a compra de um novo dicionário, a boa (às vezes má) vontade-de-morrê e mais.
Partilhando a mesma: esperando que ninguém leia/veja/ouça/saiba (mas, torcendo que leiam para que eu tenha a falsa lembrança que bem que eu podia ser uma musa raivosa de alguém).
Se fizesse mais sentido eu até levava pra terapia! 😅
Linda, a gente ainda vai abrir uma escola de inglês louquíssima, com sala dos professores dentro duma piscina e os alunos vestidos de palhacinhos. <3 <3
Ri alto! Consigo visualizar isso muito bem! :D
Passeando pelo Substack hoje, justo hoje, que escrevi uma carta que nunca existiu (porque as cartas só existem quando o destinatário recebe) e me deparo com essa receita médica para salvar escritores. Posologia, modo de usar, efeitos colaterais. Posso ver a caixa: “Escrever-cartas 600.000 mg”. Laboratório da Fal. Obrigada, doutora. Já me sinto melhor. 🥰
Ai, querida. ♥♥♥
as duas últimas cartas que escrevi:
uma - não obtive resposta
a outra - ela nunca será lida
mas sigo escrevendo
eu tb mandei uma carta sem resposta, amore. dói no fundo d’alma.
Amo essa música. Amo suas palavras também.
Ai ai, viu? Das edições que vão quase que automaticamente para a pasta de salvas. Um beijo e muito obrigada por mais essa joia
Junho e julho proveitoso em escrever cartas! Adoro o gênero!
"M. suspira e teme que ninguém leia o que ele tão cuidadosamente ergueu, mando a real: ninguém vai ler (..)". Eu adorei a verdade e sinceridade disso.
A gente escreve, amore. O resto, é do mundo. Aprender isso é libertador. Beijocas de findi.
Obrigada por me ajudar a superar um bloqueio criativo. ❤️
Querida, abracinhos.
Invejo sua escrita "fácil" e tocante. Agora vou resgatar do fundo da gaveta meus Cds da Violeta...
haha, temos CDs aqui também! E DVDs. :)
Ah, então vocês podem ver também o bumbo... :)