Maravilha, FAl. Processo muito louco esse de aprender a ler, lembro de uma entrevista do Tom Zé contando o espanto dele ao entender o mecanismo. Tão intenso esse mecanismo que ele muda a formatação do cérebro. E abre taaaantas possibiidades....beijocas
Não dá pra não lembrar do meu primeiro dia da escola. O uniforme, a malinha, lancheira, estojo. A menina do lado chamada Viviane. Eu adorei esse primeiro dia, o primeiro dia da minha vida fora do lar.
A alfabetização silábica faz tanto mais sentido... confesso que não lembro em detalhes como foi pra mim, se tive ou não dificuldades. Verdade que fui alfabetizada em escola considerada "alternativa" na época, mas não lembro do processo? Tradicional? (Improvável.) Silábica? Fonética?
Na verdade, a minha mãe só foii tentando o que não tinha ainda sido tentado e se valendo, claro, dos meses que a minha querida tia Helena já vinha enfiando conhecimento na minha cabeça. Tomo o maior cuidado pra não dizer "minha mãe me alfabetizou" porque houve um imenso trabalho da professora. Mas a verdade é que eu só entendi quando a coisa alcançou as sílabas. Que pena que não tenho mais minha cartilha, seria muito interessante acompanhar o processo.
Um dia vem o "estalo" e a mágica acontece. Minha professora de pré-primário era delicada e carinhosa. Se Uma criança dormisse na sala, ela carregava e a colocava em uma rede e não deixava as outras fazerem muito barulho para não assustá-la .
Exatamente! E nove anos depois, ela foi minha professora de datilografia. Saiu da escola e abriu a Escola Brasil de Datilografia (que toda cidade teve, ou era Escola Brasil ou Escola Modelo.)
As sílabas. E a tia semianalfabeta que me ensinou o mistério disse: é só juntar uma com outra.
tia maravilhosa demais
Das maiores alegrias, quando o elefante finalmente faz sentido.
né mess?
muito obrigado por essa beleza em fonemas numa manhã de segunda.
Oi Fabioooo. Boa semana. <3
Gracias Fal, pra ti também.
Sempre achei o momento da alfabetização uma espécie de magia. Esse texto confirmou isso. ✨
nhóóóim
Maravilha, FAl. Processo muito louco esse de aprender a ler, lembro de uma entrevista do Tom Zé contando o espanto dele ao entender o mecanismo. Tão intenso esse mecanismo que ele muda a formatação do cérebro. E abre taaaantas possibiidades....beijocas
Tom Zé - coisa mais linda que há.
Lindo lindo lindo…E os anos 1970 foram realmente incríveis
né? eu concordo, foram, sim.
Não dá pra não lembrar do meu primeiro dia da escola. O uniforme, a malinha, lancheira, estojo. A menina do lado chamada Viviane. Eu adorei esse primeiro dia, o primeiro dia da minha vida fora do lar.
Que texto lindo!
Lucia, querida, muito obrigada!
Maravilhosa!❤️
Liamo, liamo.
A alfabetização silábica faz tanto mais sentido... confesso que não lembro em detalhes como foi pra mim, se tive ou não dificuldades. Verdade que fui alfabetizada em escola considerada "alternativa" na época, mas não lembro do processo? Tradicional? (Improvável.) Silábica? Fonética?
Na verdade, a minha mãe só foii tentando o que não tinha ainda sido tentado e se valendo, claro, dos meses que a minha querida tia Helena já vinha enfiando conhecimento na minha cabeça. Tomo o maior cuidado pra não dizer "minha mãe me alfabetizou" porque houve um imenso trabalho da professora. Mas a verdade é que eu só entendi quando a coisa alcançou as sílabas. Que pena que não tenho mais minha cartilha, seria muito interessante acompanhar o processo.
Um dia vem o "estalo" e a mágica acontece. Minha professora de pré-primário era delicada e carinhosa. Se Uma criança dormisse na sala, ela carregava e a colocava em uma rede e não deixava as outras fazerem muito barulho para não assustá-la .
A minha também. Era o chichê do clichê da professora de pré-primário, uma amor de pessoa.
Exatamente! E nove anos depois, ela foi minha professora de datilografia. Saiu da escola e abriu a Escola Brasil de Datilografia (que toda cidade teve, ou era Escola Brasil ou Escola Modelo.)
Ah, que coisa mais gostosa. E sobre aulas de datilografia: sim.
eu amo tanto tanto tanto esse texto.
e choro.
e amo.
beijo.
li amo <3
Que maravilha. Simplesmente bonito!
Obrigada, Rodrigo. :)
sorte da menina grande ter tido uma mãe compreensiva e dedicada.
Eu dei muita sorte nessa vida.
Taí algo estranho,não lembro dessa parte de aprender a ler e escrever, quando vi, já escrevia histórias com sete anos escrevi a primeira história.
Mas deve ter sido assim mesmo, só não tive o estardalhaço da vida, do desentendimento de não saber ler. Em casa lemos muito cedo.
Que delícia.
Adorei ❤️
Ô Isadora, querida, obrigada <3